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Oh minha estrelinha hoje a felicidade está a ser demasiada, há tantas pessoas que gostam de ti, sabes? Meninas pequeninas que mal te conheciam mas que viam que o teu olhar não mentia, meninas maiores, bem maiores que nós, que te viram nascer, crescer, que te viram cair e te deram a mão para te levantar, sabes, todos gostam de ti e do que és! Hoje todos te lembram não com tristeza, mas com saudades, saudades do teu sorriso, do teu brilho no olhar, saudades do teu companheirismo, da tua amizade pura e verdadeira, todos te lembram com um sorriso no rosto pois foi essa a imagem que nos deixaste na cabeça e no coração, de onde nunca sairás. Hoje sinto-me uma menina feliz sabes? Poder partilhar com a tua mãe os momentos mais hilariantes da tua vida, momentos que faziam de ti o que eras, os últimos em que te vimos, os momentos mais felizes da tua vida, aqueles em que ias contra tudo e todos e depois voltavas para trás sem ser capaz de dizer “tens razão”. Lembro com tantas saudades, mas com um sorriso tão grande tudo o que vivemos, as nossas conversas infinitas que duravam horas e horas, não tinham fim e muitas vezes nem sentido, falávamos de tudo e de nada…falávamos de mim, de ti, de nós. Falávamos do futuro, dos nossos sonhos e expectativas, e tu tinhas tanto para viver e construir – a vida foi tão injusta em te tirar do caminho dos sonhos – mas levou-te para um sítio tão melhor. Já viste a quantidade de pessoas que falam contigo mesmo sem te verem? Tornaste-te omnipresente, estás em todo o lado, com todos os que te querem bem. Eu sinto-te aqui agora – larga-me a mão, quero escrever, não consigo parar de falar sobre ti, volta mais logo para os meus sonhos! É difícil estar frente a frente com a tua mãe, não sei o que se dizer quando se perde um filho, mas hoje senti que um abraço, ou um aconchego lhe chegava e eu pude dar-lhe isso, pude mimá-la assim como tu sempre fazias. Pude rir-me das histórias que ele me contou, pude sorrir ao relembrar tanta coisa, pude dar o que melhor tenho, as tuas lembranças felizes e o teu sorriso estampado no meu rosto. Sabes como sou quando começo a falar não me calo, e há tanto para falar de ti e de nós. Lembraste bem de como nos conhecemos? Foi o momento mais caricato daquele primeiro ano de secundário, daqueles três anos em que todos os dias tinha que levar contigo a reclamar com o meu mau feitio matinal. Adorava ser sempre a tua dupla a E.Física e não fazer nada de jeito a não ser rir-me contigo, adorava falar mal das professoras e preparar-me para me atirar para as tuas cavalitas. Adorava as tuas mensagens de D’Juan “Bom dia jeitosa” quando sabias perfeitamente que ias receber uma resposta seca e má “Não sejas parvo. O que queres?”. Ai, ai, minha estrelinha se pudesse falar de tudo o que vivemos juntos não chegaria uma resma de folhas, não chegaria um ano a escrever, não haveria tinta para tanta coisa, não haveria lágrimas para chorar por todos os momentos em que me fizeste ser tão feliz. És a minha força, a luz que me guia e que vou fixar eternamente para nunca te perder do meu caminho. És o meu orgulho, és tu… meu Moreto, João Moreto!
Olá meu querido!
Hoje voltei a sonhar contigo, sabes, um sonho lindo, mais que perfeito, nesse sonho já sabia que te ia perder, mas agarrei-me a ti com tanta força e só conseguia dizer “adoro-te” e tu sabes bem o quanto gosto de ti e como me fazes falta! Nesse sonho estavas lindo, aliás tu és lindo, até no último dia em que te pude ver te esmeraste, estavas tão bonito, estavas tão tu! Sonhei e nesse sonho pedia-te por tudo para nunca me deixares, para ficares sempre perto de mim, incondicionalmente, mas tu como pessoa racional que és só me dizias “Carina eu juro que fico a teu lado enquanto puder, eu não sei o que pode acontecer amanhã” e abraçaste-me, com tanta força que senti o teu abraço e acordei. Acordei com um sorriso na cara pois cada vez mais acredito que estejas tu onde estiveres tens-me no teu coração, que me ouves e que vais cuidar sempre de mim. Depois deste sonho não descansei enquanto não fui ter contigo, e fui, falei, falei muito como era normal quando nos juntávamos, falei-te dos meus problemas, do que me afligia, de como me sentia indignada por achar que estavas mesmo aqui a meu lado, por sentir que não sou nenhuma doida e a tua presença constante no dia-a-dia é real, mas isto incomoda-me e pedi-te para me dares um sinal, qualquer coisa que me fizesse acreditar que estavas a abraçar-me mais uma vez e por mais incrível que pareça nesse mesmo momento só vejo a tua mãe a entrar pela tua nova casa a dentro e só pensei “é verdade, tu estás aqui, obrigada” – senti-me tão feliz e ao mesmo tempo a miúda mais cheia de sorte do mundo tenho diariamente um anjinho comigo, que cuida de mim e me protege. E sabes qual foi a primeira coisa que a tua mãe me disse – acho que estiveste a ouvir a nossa conversa – mas ela disse “eu sabia bem da tua amizade com o meu André, ele falava-me muitas vezes de ti” – aí João senti-me tão, mas tão feliz, não por ter sido reconhecida, mas por saber que tinha valor suficiente na tua vida para falares de mim aos que te são mais queridos. Então falámos, as palavras custam a sair nestes momentos, mas os sorrisos ao pensar em ti saem de forma tão espontânea, contigo só sei sorrir, contigo só sei ser feliz…e hoje fui muito, por mais lágrimas que me corram pelo rosto a marca de felicidade que deixas em mim é tão maior. Obrigada meu anjinho* Adoro-te, hoje e sempre!